sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011 / 2012 / .....

Anos passados estão no reflexo
do retrovisor de nossa vida;
o futuro está à nossa frente -
depende de nós.

A alegria dos outros

Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:

Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel,

pois eu necessito muito de orientação.

Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?

Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável,

uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.

O que me falta, Chico?

O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:

Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos outros”!

Ele vive sufocado com muitas coisas materiais.

É necessário repartir, distribuir para o próximo...

A alegria de repartir com os outros tem um poder superior,

que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.

É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos outros”.

* * *


Será que já paramos para refletir

que todas as grandes almas que estiveram na Terra,

estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?


Será que já percebemos

que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes,

missionários que habitaram o planeta?


Sim,

todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.

Não se refere o termo,

obviamente,

à alegria passageira do mundo,

que se confunde

com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.


Não,

essa alegria dos outros,

mencionada por Emmanuel,

é gerada por aqueles que se doam ao próximo,

é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.


É quando o coração sorri,

de gratidão,

sentindo-se amparado por uma força maior,

que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.


Possivelmente,

em algum momento,

já percebemos como nos faz bem

essa alegria dos outros, quando,

de alguma forma conseguimos lhes ser úteis,

nas pequenas e grandes questões da vida.


Esse júbilo alheio

nos preenche o coração de uma forma indescritível.

Não conseguimos narrar,

não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma,

quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.


É a Lei maior de amor,

a Lei soberana do Universo,

que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.


Toda vez que levamos alegria aos outros

a consciência nos abraça,

feliz e exuberante,

segredando,

ao pé de ouvido:

É este o caminho... Continue...


* * *


Sejamos nós

os que carreguemos

sempre o amor nas mãos,

distribuindo-o pelo caminho

como quem semeia

as árvores que nos farão sombra

nos dias difíceis e escaldantes.


Sejamos

os que carreguemos

o amor nos olhos,

desejando o bem a todos que passam por nós,

purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.


E lembremos:

a alegria dos outros

construirá a nossa

felicidade.



Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre
episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido,
e que circula pela Internet.

Em 29.11.2010.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A MÃE DE JESUS



Ela crescera, tendo o Espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte de água,
para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários.


Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito,
perguntavam-se umas às outras,
qual seria o momento e quem seria a felizarda,
a mãe do aguardado Messias.

Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por Mensageiros
que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d’alma.

Então, naquela madrugada,
quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré,
uma voz a chamou:

Miriam.
Seu nome egípcio-hebraico, significa querida de Deus.

Ela despertou.

Que estranha claridade era aquela em seu quarto?
Não provinha da porta.

Não era o sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta.

De quem era aquela silhueta?
Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?

Sou Gabriel,
identifica-se, um dos Mensageiros de Yaweh.
Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito.
Teu seio abrigará a glória de Israel.
Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande
e será chamado filho do Altíssimo
e o seu reino não terá fim.


Maria escuta.

As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e,
pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.
Sente-se tão pequena para tão grande mister.

Ser a mãe do Senhor.
Ela balbucia: Eis aqui a escrava do Senhor.
Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.


O Mensageiro se vai e ela aguarda.
O Evangelista Lucas lhe registraria,
anos mais tarde,
o cântico de glória, denominado Magnificat:


"A minha alma glorifica o Senhor!
E o meu Espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da Terra,
para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora,
e por todos os tempos,
todas as gerações me chamarão bem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o seu nome!"

E a sua misericórdia se estende de geração em geração,
sobre os que o temem.
Com seu braço valoroso,
destruiu os soberbos,
no pensamento de seus corações.

Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.

Cumpriu a palavra que deu a Abraão,
recordando-se da promessa da sua misericórdia!

Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu.
Seus seios O alimentaram nos meses primeiros.
Banhou-O,
agasalhou-O,
segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez.
E mais de uma vez, deverá ter pensado:
Filho meu,
ouve meu coração batendo junto ao teu.
Dia chegará em que não Te poderei furtar à sanha dos homens.
Por ora,
amado meu,
deixa-me guardar-Te e proteger-Te.

Ela Lhe acompanhou o crescimento.
Viu-O iniciar o Seu período de aprendizado com o pai,
que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá,
conforme as prescrições judaicas,
embora guardasse a certeza
de que o menino já sabia de tudo aquilo.

Na Sinagoga,
O viu destacar-Se entre os outros meninos,
e assombrar os doutores.

O seu Jesus, seu Filho, seu Senhor.

Angustiou-se mais de uma vez,
enquanto O contemplava a dormir.
Que seria feito dEle?

Maria,
mãe de Jesus.
Mãe de todos nós.
Mãe da Humanidade.
Agradecemos-te a dádiva que nos ofertaste e,
ao ensejo do Natal, te dizemos:

Obrigado, mãe.


Redação do Momento Espírita,

com base no cap. A mãe de Jesus, do livro Personagens da Boa Nova,

de Maria Helena Marcon, ed. Fep.
Em 22.12.2010.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EMOÇÃO


Falar de Amor costuma ser difícil, pois cada um ama de uma maneira diferente, deixo aqui um texto de Pietro Ubaldi para que possam fazer algumas reflexões sobre o que é “amar a si próprio”, qual o significado da paixão em suas vidas, e o que você colocaria como elemento básico de um amor autêntico.




CÃNTICO DA DOR E DA PAIXÃO – PIETRO UBALDI



No silêncio da noite intensa, eu escuto o cântico de minha alma.
Um cântico que vem, de muito longe e que traz consigo um sabor de infinito.
As coisas dormem e a voz canta.
Eu velo e escuto, porque a noite escuta comigo.
O mistério que existe em mim é o mistério das coisas:
Dois infinitos se olham, se sentem, se compreendem.
Lá embaixo, pela margem deserta, além da vida, o cântico responde,

as sombras despertam, e,das profundezas,

todos os seres me estendem os braços e me dizem:
“Não temas a dor, não temas a morte; a vida é um hino que não tem fim.”
Eu os olho;

e perdôo à sarça a inocente ferocidade de seus ásperos espinhos;

perdôo à fera sua garra;

à dor sua investida, ao destino sua angústia, ao homem sua inconsciente ofensa.
“Perdoa e ama”, diz o meu cântico.
E eis que ele possui uma estranha magia;

os seres todos me olham como duendes,

e cai o espinho, cai a garra, cai a ofensa...
E, pouco a pouco,

ignorantes e cheios de espanto,

a magia do amor os vence e comigo recomeçam o hino, lentamente:

a harmonia se dilata, se espalha e ressoa em toda criação.
Sobre cada espinho nasceu uma rosa;

sobre cada dor, uma alegria;

sobre cada ofensa, uma carícia de perdão.
Abro os braços ao infinito e os seres todos, em falanges,

me estendem os braços , me falam novamente:
“Canta”, dizem-me –

“canta, cantor do infinito; nós te escutamos.

Teu cântico é amor, teu cântico é alegria, nós te acompanhamos.

Teu cântico é a grande lei, teu cântico é a grande festa da vida.

Teu canto é a luz que afugenta o ódio;

é a luz que afugenta a dor.

Canta, canta, cantor do infinito.”
“E eu canto!
Meu corpo sofre, e eu canto!
Meu corpo morre.... e eu canto!”


Texto : Pietro Ubaldi
Foto: Nieta Ede - Barbacena - Pontilhão - Natal 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O CRISTO DE DEUS

O Cristo de Deus

Ele já houvera sido cantado por inúmeros profetas de Seu povo, que O designavam como o Messias, o Salvador.

Em torno de Sua figura, as mais variadas expectativas se construíam. As esperanças de uma nação, firme e sincera em sua fé monoteísta, aguardavam a Sua vinda.


Àquela época, longe se faziam os tempos dos profetas, e as bocas, desde há muito haviam se calado para as vozes dos céus. A águia romana, que dominava a tudo e a todos, fazia subjugados e servos.


Assim, não eram poucos aqueles que tinham na figura do Messias a concretização dos sonhos de libertação, de retomada da Terra Prometida a Moisés, a Canaã.


As expectativas em torno do Messias eram inúmeras, porém, todas de caráter temporal e passageiro, vinculadas às coisas do mundo.


Ele chegou, anunciando que Seu reino não era deste mundo. Embora não negando Sua realeza, desprezava os tesouros do mundo, alertando que esses a ferrugem corrói, a traça come e os ladrões roubam.


Afirmava ser a Luz do mundo, mas evitava o brilho vazio das coisas do mundo. Com a mesma naturalidade que travava reflexões profundas com sábios e estudiosos, falava à multidão iletrada e ignorante.


Era capaz de explicar as coisas de Deus ao Doutor da Lei que O interpelava, assim como aos simples pescadores que O escutavam.


Em uma didática perfeita, soube utilizar das coisas do cotidiano, como o grão de mostarda, a pedra do moinho, a figueira seca, para explicar profundos conceitos de vida.


Analisava as leis do Seu povo não com os olhos, que veem as letras, mas com o coração, que enxerga a alma, dando novo alento às dores e às provações da vida.


Dava pouca ou nenhuma importância à externalidade da fé, das ações e dos sentimentos, se esses não tinham sua nascente no coração, chegando a comparar alguns seres a sepulcros, caiados por fora, e cheios de podridão por dentro.


Alertava acerca dos perigos e desafios da vida, colocando-Se sempre como o Bom Pastor, a cuidar de cada uma das Suas ovelhas que o Senhor da Vida Lhe confiou aos cuidados.


Incitava ao progresso, comparando as criaturas ao precioso sal da terra e convocando-as à responsabilidade, a fim de que o sal não viesse se tornar insosso.


Ofereceu roteiro de felicidade e paz, ao cantar o poema das bem-aventuranças, oferecendo caminho seguro para seguir. Não mais a guerra, a vingança, a revolta, pois bem-aventurados serão os mansos, os pacíficos, os aflitos.


Disponibilizou-Se como servidor de todos, ao convidar a que a Ele se achegassem os cansados e aflitos, pois Ele lhes aliviaria as pesadas cargas e dores.


E, ainda hoje, Ele aguarda a decisão de cada um de nós, a segui-lO, tomar do Seu fardo que é leve e do Seu jugo que é suave.


Já se vão séculos desde que Sua voz cantou as Leis de Deus em perfeição, pelos caminhos da Palestina, encontrando eco em muitos corações que, ao longo da História, se deixaram imolar por amor do Seu nome.


Ele ainda aguarda pacientemente que o Seu verbo encontre ressonância em nossa intimidade, e definitivamente O aceitemos como Modelo e Guia para nosso agir.


Redação do Momento Espírita.
Em 09.12.2010.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA- CAPÍTULO ESPECIAL DO XERIFE ESPECIAL
















Às vezes fica tão difícil escrever.
Não sei se uso metáforas,
Fábulas ou vírgulas.
Talvez uma redundância daria certo.

Filosofar, sonhar, relembrar.

Falar o quê do Xerife,
Já falei do Xerifinho,
Ah! Foi fácil, muito fácil.

Mas, falar, escrever, contar
Sobre o Xerife é difícil,
São tantos momentos, não tomamos “Café em Paris”,
Mas eu o vi dançar New York, New York no Parque;
Acompanhado de uma linda jovem.
E na barbearia, fazendo a barba e cortando cabelo
Pra ir na matriz casar.
Vi, vi muitas coisas.

Como suas mãos tremeram antes da Claridade nascer,
Da satisfação de seu sorriso quando ganhou um menininho,
Aquele que nasceu sem nome, o filhotinho do meio.

Vi, vi sua angústia...
Na sua escolha, só eu e o Rafael vimos....

Ah! Quantos sorrisos, alegrias,
Pescarias, lambaris, dourados.
Tudo isto eu vi e guardei.

Está tudo aqui bem guardado;
Momentos de todos os momentos.

E a voz? Os olhos esverdeados,
O time do coração sendo campeão,

E o tom: “_ ah, Frederico, meu filho!!!!”

Não preciso de metáforas,
Nem fábulas,
Mas de muitas vírgulas,
Reticências e exclamações.

Não quero me esquecer de nada,
Quero guardar tudo dentro
Do baú azul da vida.

Vou deixar aqui neste capítulo
Só, somente só.
Somente só.

É isto,
O Xerife é isto.
É saudade, amor,
Gratidão e esperança.
É isto.
Texto: Nieta Ede – 08/12/2010
Imagem: fotos diversas

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL


FELIZ NATAL ! ! !

Foto: Nieta Ede - Presépio que tem sido montado há 28 anos em minha casa.

domingo, 5 de dezembro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - CAPÍTULO COMEMORATIVO DA COMEMORAÇÃO


Vê esta claridade?
Sente esta energia?
Vê o que eu vejo?
Sente o que eu sinto?
Tudo tão simples.
Tudo tão fácil!
Ouve o que ouço?
Lembra o que eu lembro?
Ama o que eu amo?
Esta luz é você?
Pois é.
Hoje já é
5 de Dezembro,
de novo.
E de novo,
Sempre vai ter um
dezembro com dia 5,
não é?
Ninguém, nada,
neste mundo pode mudar isto.
Só Deus pode,
e Ele não quer.
É isto,
mais uma vez,
e sempre vai ser.
Texto: Nieta Ede
Foto: Nieta Ede - Céu - sobrevoando MS. - 2007

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - CAPÍTULO ALGUMA PARTE -




Alguma parte de mim, me diz que o Sol brilha,
Alguma parte de mim, me diz que a Lua está clara e linda.

Sempre, sempre, alguma parte me diz.
Me diz coisas que quero ouvir.

Alguma parte de mim vê a primeira estrela,
Alguma parte de mim vê o passarinho voando alegremente.

Sempre, sempre, alguma parte me mostra.
Me mostra aquelas coisas que quero ver.

Alguma parte de mim ouve a canção,
Alguma parte de mim ouve o vento.

Sempre, sempre, alguma parte me faz sentir.
Me faz ouvir coisas que quero sentir.

Alguma parte de mim.
Sempre alguma parte de mim,
Me diz, me mostra, me faz sentir.


E assim vou sentindo,
Vou ouvindo,
Vou vivendo.

Alguma parte de mim diz que amo.
A outra parte também diz.
Tenho que acreditar.

Então amo.
Amo um mago especial.
Cuja especialidade é me fazer amar!

Alguma parte diz,
A outra também,
Alguma parte vê, a outra também.
Alguma parte sente, a outra? Também .

É isto:
Duas partes que vivem juntas.

Texto : Nieta Ede
Foto: Nieta Ede - Barbacena - Lua Cheia -

sábado, 27 de novembro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - CAPÍTULO DO ENCONTRO COM A “SOMBRA AÇÃO”


A tarde estava daquele jeito
Que a gente gosta.
Nem tão quente, nem tão fria,
Nem chuva, nem sol.
Sabe como é?
Imagina então.

Pois é, a Fada tava ali,
Uma asinha meio caída, a outra legalzinha.
Mas quem chegou?
A amiguinha, que também é fada,
(Mas ela ainda não sabe).

Como uma fada é uma fada e não sabe?
Simples, ó gente!!!!
É só pensar.
Não sabe porque ainda ta nova,
Apesar de ter lembranças
Que nem sempre a Fada lembra;
Um córrego numa rua,
Uma casa de tijolinhos – 1915!!!!
E isto não são artes de fada?
Então ela é uma fada, e pronto.

Vamos ao encontro com a
“SOMBRA AÇÃO”
Foi assim, uma casa
Um portão,
Muitos cães, pulam, pulam,
Au,au,au.

OH!!!!!! Duas fadas,
Ali, que grande oportunidade para se fazer
Algumas magias,
Um clique pra cá,
Outro clique pra cá também.

Eis que surge: surge ou ,ou...
O quê será que vem lá?
Um fio de cabelo, um chinelo,
não;
a beira de uma saia, com costura bem costurada!
Com fios azuis, vermelhos,
Tinha até amarelo.
Mas isto é um arco íris,
E não uma “SOMBRA AÇÃO”.

A gente vê?
Ma vê mesmo?
Hehehehehe.

Imagine se quiser,
Pois nossa história,
A historia dos muitos cliques,
Sombras e risos,
Coloridos e pingos de chuva...
E latidos. Acaba aqui.

O resto só nós....

Texto: Nieta Ede – 27/11/2010
Foto: Nieta Ede – Casa perto do Salesiano - 26/11/2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA- CAPÍTULO ESPECIAL DA ESPECIALIDADE DE UM AMIGO QUE FEZ SUA MUDANÇA –

CAPÍTULO ESPECIAL DA ESPECIALIDADE DE UM AMIGO QUE FEZ SUA MUDANÇA –
CAMINHO DE IDA E DE VOLTA.....

CAFÉ EM PARIS

O que é um amigo???
É alguém que eu gosto,aprecio, respeito,
quero estar junto ?

O que é um amigo???
ele precisa ter estado em minha vida desde a infância;
ou posso encontrá-lo,assim de repente, já adulta?

O que é um amigo???
é alguém que eu confio,
conto meus segredos,Desabafo?
Choro ou rio em seu ombro?

Penso no meu amigo todo o tempo?
E às vezes brigo com ele?

Mando mensagens no orkut, no e-mail, no celular.

Ah, amigo, amiga...
tudo vira irmão,
as risadas soam juntas,
as dores choram juntas.

E quando este amigo vai embora?
e quando este amigo muda da Terra para o Espiritual?

Choro? Sinto saudades?
Lembro que meu perfume o acordava?
Posso lembrar? Posso chorar???

Mas pra quê, né?
Chorar, lembrar, sentir saudades...

O importante - sempre,
é lembrar!!!!!
AH!!!! lembrar:
"O café em Paris."

AH!!!! lembrar:
"O café em Paris."
Bons cafés, belas tardes,
belo amigo, belo amor.

Não tenho o coração em luto.
São dois anos de lembranças.
AH! Lembranças...
"Café em Paris."
AH!!!!
"Café em Paris."
Isto é um amigo.

Texto: Nieta Ede
foto: Nieta Ede - Estrada de Ferro - que liga um lugar a outro - Barbacena - MG Set. 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O AMOR


Para Meditação:

O amor
é paciente, é benigno;
o amor não arde em ciúmes, não se ufana,
não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses,
não se exaspera,
não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba.



PAULO - 1 Coríntios 13:4-8
FOTO: Nieta EDe - voando para Brasilia- 14/04/2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ISSO É CONTIGO












Isso é contigo



Segundo a narrativa evangélica, após ver Jesus ser condenado,
Judas se arrependeu profundamente.
Ele foi ter com os sacerdotes e
queria lhes devolver as trinta moedas de prata
que anteriormente tinha recebido.
Compungido, afirmou:
Pequei, traindo sangue inocente.
Eles, porém, disseram:
Que nos importa? Isso é contigo.
A palavra da maldade humana
é sempre cruel para quantos lhe ouvem as criminosas sugestões.
O caso de Judas
demonstra a inconsequência e a perversidade
dos que cooperam na execução dos grandes delitos.
O Espírito imprevidente por vezes considera e atende conselhos malévolos.
Mas, quando as consequências chegam,
ele se encontra solitário.
Quem age corretamente sempre tem companheiros,
se suas iniciativas são bem sucedidas,
pois são muitos os que desejam
partilhar as vitórias e desfrutar dos sucessos.
Contudo, raramente sentirá a presença
de alguém que lhe comungue as aflições nos dias de derrota temporária.
Nesses momentos, somente sua consciência ilibada o socorrerá.
Semelhante realidade
induz a criatura à precaução mais insistente.
A experiência amarga de Judas repete-se com a maioria dos homens,
todos os dias,
embora em diferentes setores.
Há quem ouça as delituosas insinuações da malícia ou da indisciplina.
Seja no trabalho, na vida social ou familiar.
Por vezes,
o homem respira em paz, desenvolvendo as tarefas que lhe são necessárias.
Todavia,
é alcançado pelo conselho
da inveja ou da desesperação e perturba-se com falsas expectativas.
Passa a achar o dever ingrato.
Enamora-se de ganhos fáceis, aventuras inconsequentes ou folgas mais dilatadas.
Facilmente
se convence de que faz mais do que o necessário, que é explorado e incompreendido.
Embalado nessas ilusões, consegue argumentos para desertar do dever.
Embrenha-se
em labirintos escuros e ingratos, dos quais será muito difícil sair.
Quando reconhece o equívoco do cérebro ou do coração,
volta-se para quem o aconselhou ou instigou.
É então que ouve a mesma frase dita a Judas, em seu momento de desespero:
Que nos importa? Isso é contigo.
Convém refletir sobre essa realidade,
perante os conselheiros de plantão.
Nas complexas ocorrências da vida, a saída mais fácil raramente é a mais honrosa.
Contudo,
o caminho do dever é o único que pode ser trilhado em paz.
Pouco importa que os outros aconselhem ou façam o contrário.
A responsabilidade
pelo que se faz é pessoal e intransferível.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita,
com base no cap. 91, do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 19.11.2010.
foto: R. IBERTIOGA, BARBACENA- Noite de neblina - Nov. 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PENSE

TENHO UM IRMÃO QUE É TUDO DE BOM E MARAVILHOSO NA MINHA VIDA,
CORAJOSO, AMOROSO, SIMPLES, E MUITO MEU AMIGO.
Ele escolheu nascer uns anos antes de mim, e eu sei porque.
Para que eu tivesse um companheiro verdadeiro,para me ajudar a reaprender a andar, ( isto lá nos meus 10 anos....) nem sei se ele lembra.
Este meu irmão querido, também entrou na onda da comunicação via internet, e todos os dias ele me envia, bem cedinho, logo que o galo canta, uma mensagem de otimismo, de amor, de respeito à vida, `a natureza e a Deus. Hoje estou compartilhando com vocês a que ele me enviou.
Vamos pensar? Boa semana.
PENSE
Pense naquelas coisas certas da sua vida.
Pense nas coisas boas e valiosas
que algumas vezes você se esquece de observar.
Pense nas positivas possibilidades
que são reais e bem presentes a cada momento.
Pense em todas aquelas coisas valiosas
que você pode fazer neste dia e que hoje pertence a você.
Pense de que maneira você pode tomar uma ação
que possa causar algo de muito bom.
Pense sobre como você pode estabelecer
aquele alvo audacioso e nele trabalhar com persistência.
Pense nas oportunidades
que você tem de viver a sua vida
com real abundância de preciosos valores.
Pense sobre como você é afortunado
por poder experimentar e apreciar a beleza que existe nesse mundo.
Pense naquilo que é correto, bom, valioso e gratificante.
Isto tudo porque,
quanto mais você focalizar
os seus pensamentos nas coisas boas e de real valor,
mais abundante a sua vida também será.

Nélio DaSilva

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SEPARAÇÃO

Separação

Jesus, ao se aproximar o momento de Seu martírio,
teve longas conversas,
nas quais instruiu Seus discípulos a respeito dos tempos vindouros.

Em dado momento, afirmou:
Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.

Semelhante declaração do Mestre é rica de significados.

Ninguém como Ele soube amar tanto e tão bem.
Contudo,
foi o primeiro a reconhecer a conveniência de Sua partida,
em favor dos companheiros.

Que teria acontecido, se Jesus teimasse em permanecer?

Provavelmente,
as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoístas,
consolidando-as.

Como o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro,
ninguém mais se resignaria à separação pela morte.

Por se haverem limpado alguns leprosos,
ninguém aceitaria, de futuro,
a cooperação proveitosa das moléstias físicas.

O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.

O Mestre precisou ausentar-Se
para que o esforço de cada um
se fizesse visível no Plano Divino da obra mundial.

De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.

Os Apóstolos permaneceriam como alunos,
confortavelmente situados ao lado de seu Mestre.

Não se lançariam nos rudes testemunhos que os burilaram e amadureceram.

A todo momento, poderiam contar com o esclarecimento direto do Cristo.

Consequentemente,
não decidiriam por si mesmos quanto aos seus destinos.

Poderiam até se comportar bem, mas não teriam maiores méritos.

Sob diferentes aspectos,
a grande hora da família evangélica repete-se nos agrupamentos humanos.

Inúmeras vezes surgem
a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor,
por elevada conveniência do bem comum.

É da natureza humana rejeitar o sofrimento.

Sempre se deseja o caminho mais fácil e a proximidade dos amores mais caros.

Ocorre que a vida terrena
ainda por um tempo
será destinada à vivência de provas e expiações.

Espíritos necessitados de experienciar eventos
dolorosos e de testemunhar sua firmeza no bem é que nela renascem.

Essa é a finalidade do globo terrestre.

Ele serve de palco a lutas redentoras e a abençoados esforços para um viver digno.

Nesse contexto, há luto, separações e lágrimas.

Mas não são castigos, tragédias ou desgraças.

Representam antes um programa anteriormente traçado
para a dignificação de quem os deve vivenciar.

No momento exato,
é preciso cumprir a programação sem dramas em excesso.

Em momentos de grande dor,
convém recordar a passagem evangélica em que Jesus anunciou sua partida.

As separações no mundo são mesmo tristes.

Contudo,
se a morte do corpo é renovação para quem parte, t
ambém representa vida nova para os que ficam.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita,
com base no cap. 125 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 03.11.2010.

domingo, 31 de outubro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA- CAPÍTULO ENCANTADO!!!!!!

-PROF. MIG. - BARBACENA - MG-
" O CAÇULA"
Pois é,
há muito esqueci meu inglês.
Não... não, não estive apaixonada por um inglês.
Falo do idioma, e... eu estudei muitos anos,
fui à aula, me dediquei,
aprendi, até ensinei.
Mas, de repente, meu mineres
Ficou mais presente em minha vida.




- MARCELO PICCHI - Se esqueci o inglês,
Lógico, não tenho idéia do que seja
“ralouin”, “ralouin”????


-SEBASTIÃO MENDES - CÁCERES - MT- TELA: "BEM QUERER" 2001

Pois é, de novo.
Para mim, hoje,
31 de outubro tem o significado de
"ENCANTADO”.

- LOURIVAL VARGAS -
BARBACENA - MG

Explico.

Durante todos estes anos ( muitosssss)
Fui olhando dentro dos olhos.
Olhos nos olhos – sem parodiar CB
E me encantei, me encantei com os encantados.





- CLARA NUNES -
É um sentimento diferente,
Encantado é aquele ser que uma fada reconhece entre muitos.

Então hoje este capítulo encantado,
É para os encantados.

Seres que fazem a diferença
Quando cantam, representam, pintam, tocam.

Há um encantado que é encantado especial,
É o caçula da lista, mas ele, a fada pode
Ver, abraçar, ouvir, se encantar
A qualquer hora.

Curiosos???
Ai estão os encantados.
Olhem bem dentro dos olhos deles.



-ALMIR SATER -
TEXTO : NIETA EDE
FOTOS: INTERNET

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O SONHO DO RELIGIOSO



"...O guardião da entrada das celestes moradas esclareceu:


A todas e a nenhuma.


Aqui não se pensa em denominações ou dogmas.


Salvam-se os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições.
Os que se guardam isentos da corrupção do século.
Salvam-se os que procuram aperfeiçoar-se,

corrigindo-se de seus defeitos.
Os que renascem todos os dias para uma vida melhor.
Redimem-se os que amam o próximo.
Os que renunciam ao mundo, com suas fascinações.
Os que andam pelo caminho estreito: o caminho do dever.
Purificam-se os que obedecem a voz da consciência,

não os reclamos do interesse.
Conquistam a Divina graça os que trabalham

pela causa da justiça e da verdade.
Salvam-se

os que buscam

o bem comum e a felicidade coletiva.


O discurso do anjo se alongava, mas o religioso o interrompeu.
Afirmou que precisava voltar urgente ao cenário terreno, para modificar os rumos que imprimia em sua Igreja.
* * *
Essa lição é por demais preciosa.

Os homens costumam buscar o caminho mais fácil.


Não raro,

buscam se convencer de que estão em boa senda

apenas porque

cumprem algumas formalidades religiosas.
Ou então

se sentem puros e especiais

porque se abstêm de alguns prazeres.
Entretanto,

Jesus disse:

A cada um segundo suas obras.
Para conquistar a plenitude,

é preciso trabalhar com afinco

para que a bondade e a pureza

se implantem no mundo.
Tudo o mais é supérfluo.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. VIII, do
livro Nas pegadas do Mestre, de Vinícius (Pedro de Camargo), ed. Feb.
Em 26.10.2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - CAPÍTULO DE UM CAPÍTULO ESPECÍFICO


OLA!!!OLA!!!!!

GENTE QUE ME VISITA.

JA DEIXEI OSWALDO MONTENEGRO,

ZELIA DUNCAM,

E RECADOS DE PRESENTE PARA VOCES.

HOJE,

TAO PERTO DA RETA FINAL,

QUERO DIZER QUE

ACREDITO NA DEMOCRACIA,

ACREDITO NA VERDADE.

OS DESTINOS SÃO EQUAÇÕES

RESOLVIDAS ATRAVEZ

DE VÁRIAS RESOLUÇÕES.

MAS ACREDITO

QUE TUDO QUE ACONTECE

É POR NOSSO MERECIMENTO.

COMO ESTE, É INDIVIDUAL...

LÓGICO AS VISÕES

SÃO DIFERENTES.

MINHA VERDADE

PERTENCE SOMENTE A MIM.

A DE CADA UM,

A SEU "QUADRADO"

SEJAMOS NÓS MESMOS!!!!!

NÃO TROQUEMOS

NOSSOS IDEAIS.

SEREI SEMPRE PELA

"LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE".

CAMINHEMOS.


SOU POETA,VIAJO EM UM COMETA,CANTO,DANÇO E SONHO.
REALIZO.

Texto: Nieta Ede

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PAZ E RENOVAÇÃO

Paz e Renovação

Ama sem exigências,
aceitando as criaturas queridas
como são,
sem pedir-lhes certificados de grandeza.

Suporta dificuldades e provações,
percebendo-lhes o valor.


André Luiz – psicografia de Francisco Cândido Xavier
FOTO: Nieta Ede - 15/04/2010 - Chegando em Brasília

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - CAPÍTULO QUE COMPLETA DOIS CAPÍTULOS


hummm... PRIMAVERA, LIBRIANOS!!!!!

Pois é, hoje é dia de festa, aqui no meu coração.

As coisas começaram mais ou menos assim:

era quase carnaval, janeiro estava chegando

ao finzinho.

Tarde de domingo, calor, céu azul, azulzinho, azulzinho!!!!

O dia passando, e os passos andando pra lá, pra cá.

anoiteceu em BH, o calor de final de janeiro,

uma música ao longe, corações palpitando!!

Foi assim. Exatamente assim,

que encontramos ( quer dizer, né? ) aquele montinho,

levamos 32 semanas para identificar o que era.

heheheheh.

Mas hoje, 33 anos!!!! Todos nós já sabemos.

É o Fudão, para os irmãos e amigos mais antigos,

Fred, para atuais.

FREDERICO , meu filho; para o Xerifão.

Algumas vezes, Feto????

E o Banfred, o irmão da Xuxuclair e do Grileo.

E pra mim, o que é?

(é o sangue do meu sangue, a carne da minha carne,)

Na verdade é a luz que me ilumina,

a alegria que me alegra, o amor que eu amo,

o complemento do meu completo.

Este é o terceiro, o caçula, o protegido do Xerife.

Nasceu daqui, ó, bem daqui de dentro.

Dividimos,

durante aquelas 32 semanas,

momentos de expectativa, de sobrevivência mesmo.

Vencemos e estamos aqui.

Corajoso, amigo, carinhoso, humilde, simples.

Este é o meu pedacinho de luz,

que,

ao juntar-se aos outros,

que já iluminavam meus olhos e coração,

colocou umas reticências e etéceras e tal

em minha vida.

Mais uma vez, é isto.

Só isto.

Texto: Nieta Ede

Foto: Leo Ede - Cáceres - MT - Julho 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

LIVRO DA FADA LILICA - COMPLEMENTO DO CAPÍTULO QUE AINDA NÃO FOI ESCRITO

OS EDE - إيدي -
Está aí a terceira
e a quarta geração.
a história vem depois.
Aqui faltam alguns Ede.
ÊTA família bonita sô.
Texto: Nieta Ede
Foto: aniversario Eleonora - janeiro 2010 - Juiz de Fora