sábado, 29 de janeiro de 2011

O PODER DO AMOR


o amor que nos mantém vivos,
mesmo depois de havermos partido;
é o amor que dá real significado
àquilo que realmente somos,
àquilo que fazemos e
à maneira como fazemos.

A única coisa que limita nossa capacidade de amar são as condições que impomos ao amor.

Quando o amor é baseado
naquilo que desejamos conseguir,
então a nossa
habilidade de amar simplesmente se desmorona.
Quando amamos
baseados em circunstâncias,
em lugar de a despeito de,
nosso amor se torna ineficaz
e extremamente limitado.



Quando
no entanto
amamos apenas por amar,
dando-nos de nós mesmos
sem nenhuma outra agenda,
sem pensar
em receber
absolutamente nada
em troca,
aí ele estará
se assemelhando
ao amor de Deus,
e estaremos demonstrando
um tipo de amor
que tem o poder
de quebrar as mais
intransponíveis barreiras."
Nélio DaSilva

F
oto: Olga Costa Pinto - Ouro Preto - Sacada da casa de Tomáz Antonio Gonzaga - Janeiro 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

NOSSA CASA

Nossa casa

Um velho carpinteiro estava em vias de se aposentar.

Chegou ao seu superior e informou a decisão.

Os anos lhe pesavam muito e ele desejava uma vida mais calma.


Queria descansar um pouco,

estar mais com a família,

despreocupar-se de horários

e rígidas disciplinas que o trabalho lhe impunha.


Porque fosse um excelente funcionário,

seu chefe se entristeceu.

Perderia um colaborador precioso.



Como última tarefa,

antes de deixar seu posto de tantos anos,

o chefe lhe pediu que construísse uma casa.

Era um favor especial que ele pedia.



O carpinteiro consentiu.

À medida que as paredes iam subindo,

as peças sendo delineadas,

o acabamento sendo feito,

podia se perceber à distância

que os pensamentos e o coração

do servidor não estavam ali.



Ele não se empenhou no trabalho.

Não se preocupou na seleção da matéria-prima,

de forma que as portas,

janelas e o teto apresentavam sérios defeitos.


Como também não teve cuidado com a mão de obra,

a casa tomou um aspecto lamentável.

Foi uma maneira bem desagradável dele encerrar a sua carreira.



Surpresa maior foi

quando o chefe veio inspecionar a obra terminada.

Olhou e pareceu não ficar satisfeito.

Aquele não era um trabalho

do seu melhor carpinteiro.


No entanto,

tomou as chaves da casa e as entregou ao carpinteiro.


Esta casa é sua.

É meu presente para você,

por tantos anos de dedicação em minha empresa.



Que choque!

Que vergonha!

Se ele soubesse que a casa seria sua,

teria caprichado.

Teria buscado os melhores materiais.

O acabamento teria merecido atenção especial.

Mas agora ele iria morar naquela casa tão mal feita.


Assim acontece conosco.

Construímos nossas vidas de maneira

distraída e descuidada.


Esquecemos

de levantar paredes sólidas

de afeto que nos garantirão

o abrigo na hora da adversidade.

Não providenciamos

teto seguro de honradez

para os dias do infortúnio.



Não nos preocupamos

com detalhes pequenos

como gentileza, delicadeza,

atenções que demonstrem interesse para com os demais.



Pensemos em nós como um carpinteiro.

Pensemos em nossa casa.

Cada dia martelamos um prego novo,

colocamos uma armação,

estendemos vigas,

levantamos paredes.



Construamos com sabedoria nossa vida.

Porque a nossa vida de hoje

é o resultado das nossas atitudes

e escolhas feitas no ontem.

Tanto quanto

nossa vida do amanhã

será o resultado

das atitudes e escolhas que fizermos hoje.



E se nos sentirmos falharem as forças,

recordemos a advertência

que se encontra no capítulo primeiro

da epístola de Tiago, versículo 5:


Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus.

Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.


* * *


Tudo que realizes, faze-o com alegria.

Coloca estrelas

de esperança no céu

de tua vida

e alegra-te pela oportunidade evolutiva.


A alegria

que é resultado de uma conduta digna,

é geradora de saúde e bem-estar.


E toda alegria

resulta de uma visão positiva da vida,

que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.


O teu amanhã

será de luz

se hoje semeares

bom ânimo, o bem e a amizade.



Redação do Momento Espírita, com base em conto da Gazeta cristã, ano III, de novembro de 1999 e no cap. 40, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 27.01.2011.

Foto: Nieta Ede - Janeiro 2011 - Rua ibertioga, Barbacena -MG

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LIVRO DA FADA LILICA –CAPÍTULO SEM ESPECIFICAÇÀO

Só o tempo pode explicar certas coisas.

O pensamento procura as lembranças,

Se enrosca nas esquinas,

Escorrega pelas ladeiras;

Corre pelas ruas, meio fios,

Portões, com Sol, chuva ou Lua cheia.

E depois para, estarrecido.

Onde foi o tempo?

Ele se escondeu no meio da praça,

Ou está ali, na torre da igreja?

Cada música,

Cada cheiro,

Cada sorriso,

Às vezes uma sombra,

Ou até um amigo;

Tudo traz uma lembrança.


Não, não adianta brincar de esquecer;

Não, não adianta, nada resolve,

Nada .

Pra quê então?

Não é?

Texto: Nieta Ede

Foto: Nieta Ede - Amanhecer em Barbacena - 20/01/2011 - 7 h, 30m -

sábado, 22 de janeiro de 2011

MORTOS VOLUNTÁRIOS


MORTOS VOLUNTÁRIOS

Condicionou-se a mente humana, de maneira geral, a crer que a madureza orgânica é antecâmara da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indebitamente, do dever que a vida lhe delegou.

Inúmeros companheiros, porque hajam alcançado aposentadoria profissional ou pelo motivo de abraçarem garotos que lhes descendem do sangue, dizem-se no paralelo final da carreira física.

Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie, e rojam-se prostrados, à soleira da inércia, proclamando-se desalentados.

Falam do crepúsculo, como se não contassem com a manhã seguinte.

Começam qualquer comentário em torno dos temas palpitantes do presente, pela frase clássica: "no meu tempo não era assim".

Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio incessante ao progresso e à transformação, chamando-os ao rejuvenescimento.

Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem o concurso da experiência e os irmãos da Humanidade contam com eles para novas jornadas evolutivas.

Bastará pensar, porém, que as crianças e os jovens não acertam o passo sem os mentores adestrados na experiência, peritos em discernimento e trabalho, para que não menosprezem a função que lhes cabe.

Nada de esquecer que o Espírito reencarna, atravessando as faces difíceis da infância e da juventude para alcançar a maioridade fisiológica e começar a viver, do ponto de vista da responsabilidade individual.

Quanto empeço vencido e quanta ilusão atravessada para consolidar uma reencarnação, longe das praias estreitas do berço e da meninice, a fim de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance o alto mar da experiência terrestre!

Entretanto, grande número de felizardos que chegam ao período áureo da reflexão, com todas as possibilidades de serviço criador, estacam em suposta incapacidade, batendo à porta do desencanto como quem se compraz na volúpia da compaixão por si mesmos.

Trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão.

Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir.

Os companheiros experientes no esforço terrestre constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra.

Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor.

Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que recusam a viver.

Acompanhemos a marcha do Sol,

que diariamente

cria, transforma, experimenta, embeleza.

Renovemo-nos.


pelo Espírito André Luiz - Do livro: Estude e Viva,

Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

Foto: Nieta Ede - Estrada Real - Ouro Branco / Ouro Preto - Janeiro 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

EM CASA


Em Casa

Ninguém foge à Lei da Reencarnação.

ONTEM,
atraiçoamos a confiança de um companheiro,
induzindo-o à
derrocada moral.

HOJE,
guardamo-lo na condição do parente difícil,
que nos pede
sacrifício incessante.

ONTEM,
abandonamos a jovem que nos amava,
inclinando-a ao mergulho na
lagoa do vício.

HOJE,
temo-la de volta por filha incompreensiva,
necessitada do nosso
amor.

ONTEM,
colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão
que nos seguia
os exemplos menos felizes.

HOJE,
partilhamos com ele,
à feição de esposo despótico
ou de filho-problema,
o cálice amargo da redenção.

ONTEM,
esquecemos compromissos veneráveis,
arrastando alguém ao
suicídio.

HOJE,
reencontramos esse mesmo alguém
na pessoa de um filhinho,
portador
de moléstia irreversível,
tutelando-lhe,
à custa de lágrimas,
o trabalho de reajuste.

ONTEM,
abandonamos a companheira inexperiente,
à míngua de todo auxílio,
situando-a nas garras da delinqüência.

HOJE,
achamo-la ao nosso lado,
na presença da esposa conturbada
e
doente,
a exigir-nos a permanência
no curso infatigável da tolerância.

ONTEM,
dilaceramos a alma
sensível de pais afetuosos e devotados,
sangrando-lhes o espírito,
a punhaladas de ingratidão.

HOJE,
moramos no espinheiro,
em forma de lar,
carregando fardos de
angústia,
a fim de aprender
a plantar carinho e fidelidade.

À frente
de toda dificuldade e de toda prova,
abençoa sempre
e faze o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência,
ora pelos que te perseguem,
sorri para os que te ferem
e desculpa todos aqueles que te injuriam?

A humildade
é a chave de nossa libertação.

E,
sejam quais sejam
os teus obstáculos na família,
é preciso reconhecer
que toda construção moral
do Reino de Deus,
perante o mundo,
começa nos
alicerces invisíveis
da luta em casa.

* * *

Chico Xavier
Da obra: Amor e Vida em Família
Ditado pelo Espírito Emmanuel - 1995

FOTO: Nieta Ede - Janeiro 2011 -

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

REI DIFERENTE


Rei diferente

Ser rei significava,

no passado,

ser superior aos demais.

Em alguns casos,

era a conquista de uma condição

que se atribuía divina.

A personalidade real se conduzia como se tudo,

à sua volta,

lhe devesse obediência e bajulação.


Eternos no poder, pensavam alguns.

Contudo,

bastava uma alteração dos ventos políticos

ou uma reviravolta no tonel das paixões dos adversários,

e eram despidos de todo o poder.


Houve quem se acreditasse

o mais belo,

o mais inteligente,

o mais perfeito.

Houve quem se intitulasse

o rei sol,

em torno do qual

deveriam estabelecer as suas órbitas

os planetas das vaidades humanas.


Disfarçavam-se

com roupas exóticas e ricas,

sem que elas lhes pudessem ocultar as torpezas morais.


Em verdade,

embora nem todos ostentem coroas de ouro e pedras preciosas,

muitos dos que detêm o poder,

ainda hoje apresentam algumas dessas expressões comportamentais.


E,

contudo,

as insígnias do poder

continuam a se transferir

de um para outro,

ao sabor dos caprichos humanos.


* * *


Ele, no entanto,

é um Rei diferente.


Seu reino não é deste mundo.

Expande-se

muito além das fronteiras físicas

e é mais rico

do que todos os reinos

da Terra juntos.


Seu reinado

abrange o território

ilimitado da intimidade das criaturas.


São as paisagens e regiões do sentimento,

onde podem ser colocadas as balizas da fraternidade.


Os Seus interesses

são os do Pai que O criou.

Neste mundo de formas transitórias,

Ele figura acima

das disputas mesquinhas de teor material.


Sua coroa e

Seu cetro

são o amor.


Indestrutível no tempo.


Seus seguidores,

ao longo dos séculos,

foram queimados,

torturados,

sem que desistissem

dos tesouros da alma

de que eram depositários fiéis.


Esse Rei

tão poderoso

escreveu a legislação

do Seu Reino,

de forma indelével,

nos corações e nas mentes.


Por isso,

os anos se somaram

e a verdade

continua chegando

aos ouvidos que desejam ouvir,

no idioma de cada um,

porque ditada com a força da verdade.


Rei solar,

tomou de uma

roupagem semelhante

a de todos os

Seus súditos e

viveu entre eles,

durante um pouco

mais de três décadas.


Mas extrapolou

as fronteiras da nação

que O recebeu

e atravessou as idades,

sem ter empanado

o brilho da Sua vitória.


Ele venceu

a morte e o mundo.

Os homens

O desejaram destruir,

matando-Lhe o corpo físico.


Ele retornou,

cheio de luz,

conforme anunciara,

em uma indumentária indestrutível.


Ao contrário de todos os

que reinam e reinaram

sobre homens,

Ele informou

que viera para servir.


E realizou

tarefas consideradas humilhantes,

à época,

quais a

de lavar os pés

de todos os Seus apóstolos,

em célebre noite de despedida.


Inteligência superior a todas

as que já passaram por este planeta,

soube falar às gentes,

com doçura,

ensinando a verdade

que liberta e torna felizes as criaturas.


Senhor dos Espíritos,

demonstrou por atos

e manifestou por palavras

de que estava na Terra

para cumprir

a vontade de Deus,

Pai dos céus,

Criador do Universo.


Este Rei

se chama

Jesus.


E,

embora tenha partido

da Terra,

há mais de dois mil anos,

a gratidão e

a esperança

dos homens comemoram

Seu aniversário todos os anos.


Rei solar.

Senhor dos Espíritos.

Pastor de almas.

Servidor.


Jesus, o Cristo.


Redação do Momento Espírita.

Foto: Nieta Ede - Serra de Santa Bárbara - Janeiro 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

LIVRO DA FADA LILICA – CAPÍTULO TÃO ESPECIAL QUE NÃO É CAPÍTULO

Então , amigo?

Partiste para o infinito, ganhaste a liberdade,

conheceste a imensidão do Universo,

encontraste a realidade da vida!

Quando partiste,

A saudade ficou em teu lugar,

A lembrança ocupou nossos pensamentos,

Esperamos por ti, ansiosos,

Mas o amor nos ensinou

Que deveríamos ter paciência.


Esperar que estivestes pronto.

E aconteceu,

Aparecestes, Escrevestes,

Matastes as saudades,

E aumentastes o amor.

E agora,

Assim , no meio

De uma conversa e outra,

Me contastes que voltarás.

E eu aqui,

Cheia de saudades,

Cheia de amores,

Pacientemente te aguardarei.

Voltarás em outra forma,

Voltarás pequenino,

Mas te reconhecerei ao primeiro olhar.


Quero te acalentar

Em meus braços, te aconchegar.

Volta.


Volta, que estaremos,

todos nós, a te esperar.


E então,

quando estiveres

ali, pequenino, recomeçando tua jornada,

aí, então,

tudo terá valido a pena.


E mais uma vez, tomaremos

“Café em Paris”.


E, mais uma vez, tudo ficará bem.


É assim a vida, querido meu.

A vida?

Continua.


Texto: Nieta Ede – 13/01/2011.

Foto: Nieta Ede - Vila dos Macacos - BH - 08/01/2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OH, COMO EU A AMEI!


OH, COMO EU A AMEI!

O padre estava terminando o serviço fúnebre na hora do sepultamento.
De repente, o homem de 78 anos, cuja esposa de 70 anos acabara de morrer,
começou a gritar:
- "Oh, como eu a amei!"
Seu lamento desolado interrompeu o silêncio da formalidade.
Os outros familiares e amigos permaneceram de pé em torno da sepultura, parecendo
chocados e embaraçados.
Seus filhos, envergonhados, tentaram silenciar seu pai.
Está certo, papai; nós entendemos.
O velho homem olhava fixamente o caixão descer lentamente na sepultura.
O padre continuou.
Terminando, ele cumprimentou os familiares que, um a um, foram deixando o local.
Todos, exceto o velho homem.
- "Oh, como eu a amei!" Gemeu ruidosamente.
Sua filha e dois filhos novamente tentaram contê-lo, mas ele continuou.
- "Como eu a amei!"
Aquele homem permaneceu olhando fixamente para o sepulcro.
O padre o abordou dizendo:
"eu sei como você deve se sentir, mas está na hora de irmos embora."
Todos devemos ir e continuar nossa vida.
"Oh, como eu a amei!"
Disse novamente o velho homem ao padre.
"Você não faz idéia..."
"Eu quase disse isso a ela, uma vez..."

***

Incontável número de pessoas passa
por uma situação
semelhante a essa.

São esposas e esposos, filhos, irmãos, tios, amigos,
que passam uma vida
inteira juntos
e não têm coragem de declarar
seus sentimentos.

No momento em que o criador, pai amoroso e bom,
vem requisitar nosso ente
querido,
e este viaja com destino ao mundo espiritual,
muitas vezes fazemos
como aquele esposo
e gritamos com todas as forças
que nós o amamos,
mas é
demasiadamente tarde...

Para que você não fique
com uma declaração de amor
presa na garganta,
diga
hoje mesmo o que você sente
pelos seus afetos.

Diga ao seu filho o quanto você o ama.
Fale para os irmãos
que eles são importantes para você.
Talvez a felicidade
deles dependa dessa
declaração.

Confidencie aos seus pais que você os ama,
se é que ainda não o fez.
Isso
lhes trará uma alegria inesperada.

Não esconda dos seus amigos
o que você sente por eles.
Talvez eles desconheçam
seus sentimentos de ternura.

Abrace seus avós, se ainda os tem por perto.
Um abraço de neto
representa o maior dos tesouros.
E, talvez,
o melhor dos remédios.

Confesse
ao seu esposo ou a sua esposa o seu amor.
Isso fará com que
o relacionamento
se torne mais agradável e
os eventuais problemas se tornem
mais fáceis de superar.

Pense nisso e tome uma atitude agora.
Conjugue o verbo amar
no tempo presente.

Pense nisso!

Uma palavra de ternura,
um gesto de carinho,
uma declaração de amor,
são imensa força positiva
para a auto-estima de alguém
que se sente só ou em depressão.

Às vezes pensamos
que as pessoas sabem
o que sentimos por elas
e por isso não dizemos,
mas nem sempre elas adivinham.

Na dúvida,
não deixe de declarar seus sentimentos de afeto.
Essa atitude trará bem-estar
aos seus amores e
também a você.

Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento
Espírita, com base em texto intitulado
"Oh, how i loved her", de Hanonch Mccarty

Foto: Nieta Ede - TIRADENTES - MG - Janeiro 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

QUANDO VOCÊ É JOVEM

Quando você é jovem
Quando você ouve
o canto dos passarinhos no céu
e se alegra com a sua algazarra na madrugada,
sem dizer que eles vêm lhe perturbar o sono;

quando você se delicia
com o vento que sopra do mar, nas tardes quentes;

quando você tem tempo
para ver as flores que dançam
a dança das cores nas praças e nas estradas;

quando você tem a fé
dos grandes conquistadores,
dos profetas e dos inventores
que enxergavam mais além,
e marcaram o futuro
pondo luzes na escuridão da ignorância humana,
para nortear os que vieram e os que continuam a vir;

quando você consegue
despertar pela manhã
com a certeza de que o dia oferece
sempre a melhor oportunidade,
a resposta correta a todas as incertezas;

quando você tem a mente aberta
positiva, criativa, otimista.


Aquela que procura sempre a verdade.

Quando você tem consciência
da sua inteligência e da sua genialidade;

quando você acredita
que há um poder Divino
que vela por sua vida;
quando você crê que esta
imensa força faz tudo acontecer;

quando você pensa grande
e não tem medo do mal
porque Deus é a sua defesa e proteção;


quando você acredita
que este mundo tem conserto,
que cada dia que passa o torna ainda melhor;


quando você sorri e fala
e acredita
que o paraíso está em você
e ao seu redor;

quando você admira os heróis de cada dia.
Quando você vibra
de alegria com os que fazem o bem.
Quando aplaude
os grandes gestos dos ricos e dos modestos,
pelo simples valor que eles têm;

quando você tem em mente
seguir em frente com toda fé
no presente e esperança no futuro;

quando você
é capaz de sorrir para os mais velhos,
de escutar os seus conselhos com paciência e mansidão;
quando você cede o braço para que nele eles se amparem
e diminui o passo, para que eles o possam acompanhar;

quando você vibra e canta nas cordas do coração.
Quando você diz
que nasceu para viver num mundo cheio de paz.
Quando você
não reclama porque acredita mesmo
que a vida é você que a faz;

quando você
tem vontade de abraçar a Humanidade,
negros, brancos, amarelos.
Crianças, velhos, doentes,
num forte abraço de amor;

quando você canta a vida,
porque a vê como uma grandiosa seresta;
quando você
se emociona no sentimento
da prece cheia de fé;

quando tudo isso acontece,
você é grande,
é forte
e existe em você
o brilho da eterna mocidade.

Tenha você qualquer idade, você é um jovem!
* * *

Jovem é todo aquele que não se permite deixar de crescer a cada dia.

A sua meta é aprender sempre mais.

Jovem é todo aquele que se alimenta da fé e não teme falar de Deus, das suas convicções, da alegria que lhe sobeja na alma.

Jovem é aquele que se esquece de contar os anos e se surpreende a cada vez que o bolo de aniversário apresenta mais uma velinha.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida, encontrada em um cartão de aniversário, enviada pelo ouvinte Luiz Pedro Pizzato.
Em 22.12.2010.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

LIVRO DA FADA LILICA- CAPÍTULO DE 04 DE JANEIRO

Você sabe o que é ter um irmão?
Eu tenho um.
Nome de rei,
coração de Leão!

O que é nome de rei?
Ora, é aquele nome,
que a mãe de um rei,
um dia colocou nele;
o tempo passou,
o menino cresceu,
virou rei.
Aí, o nome dele virou
nome de rei, isto é nome de rei.

Nome de rei, de rainha,
de presidente da república...

Lembra da marchinha de carnaval?
O meu filho vai ser "JOTA" ...?

Bom, voltemos ao meu irmão.
Ele é meu, desde que nasci,
engraçado, não é?

Dividimos a mesma irmã,
o mesmo quarto,
prato, garfo,
mãe e pai.

crescemos juntos,
caminhamos, corremos,
tivemos catapora,
sarampo, caxumba,
tudo junto e misturado.
coisa de irmão.

Ele não teve febre tifo;
eu tive.
E ele, ele?
ah, foi meu anjo da guarda,
sempre ali, "de olho".
Foi ele que me ensinou a andar,
na convalescença,
que ficou ao meu lado,
ajudando nas tarefas do Ginásio.

Foi ele também
que me ensinou física e matemática
para o vestibular -
fiz bonito lá - notão!

Pois é, tenho muitas
histórias dele, de mim
para contar.
Mas não vou escrever hoje;
outro dia, outro capítulo.

Como é ser irmão de fada?
é ter coração de leão, coração grande,
bondoso, abnegado,
amoroso.

Assim é meu irmão:
Ricardo, coração de leão,
coragem, determinação,
amor incondicional.

É isto.
Meu irmão é isto!


Texto: Nieta Ede