quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OH, COMO EU A AMEI!


OH, COMO EU A AMEI!

O padre estava terminando o serviço fúnebre na hora do sepultamento.
De repente, o homem de 78 anos, cuja esposa de 70 anos acabara de morrer,
começou a gritar:
- "Oh, como eu a amei!"
Seu lamento desolado interrompeu o silêncio da formalidade.
Os outros familiares e amigos permaneceram de pé em torno da sepultura, parecendo
chocados e embaraçados.
Seus filhos, envergonhados, tentaram silenciar seu pai.
Está certo, papai; nós entendemos.
O velho homem olhava fixamente o caixão descer lentamente na sepultura.
O padre continuou.
Terminando, ele cumprimentou os familiares que, um a um, foram deixando o local.
Todos, exceto o velho homem.
- "Oh, como eu a amei!" Gemeu ruidosamente.
Sua filha e dois filhos novamente tentaram contê-lo, mas ele continuou.
- "Como eu a amei!"
Aquele homem permaneceu olhando fixamente para o sepulcro.
O padre o abordou dizendo:
"eu sei como você deve se sentir, mas está na hora de irmos embora."
Todos devemos ir e continuar nossa vida.
"Oh, como eu a amei!"
Disse novamente o velho homem ao padre.
"Você não faz idéia..."
"Eu quase disse isso a ela, uma vez..."

***

Incontável número de pessoas passa
por uma situação
semelhante a essa.

São esposas e esposos, filhos, irmãos, tios, amigos,
que passam uma vida
inteira juntos
e não têm coragem de declarar
seus sentimentos.

No momento em que o criador, pai amoroso e bom,
vem requisitar nosso ente
querido,
e este viaja com destino ao mundo espiritual,
muitas vezes fazemos
como aquele esposo
e gritamos com todas as forças
que nós o amamos,
mas é
demasiadamente tarde...

Para que você não fique
com uma declaração de amor
presa na garganta,
diga
hoje mesmo o que você sente
pelos seus afetos.

Diga ao seu filho o quanto você o ama.
Fale para os irmãos
que eles são importantes para você.
Talvez a felicidade
deles dependa dessa
declaração.

Confidencie aos seus pais que você os ama,
se é que ainda não o fez.
Isso
lhes trará uma alegria inesperada.

Não esconda dos seus amigos
o que você sente por eles.
Talvez eles desconheçam
seus sentimentos de ternura.

Abrace seus avós, se ainda os tem por perto.
Um abraço de neto
representa o maior dos tesouros.
E, talvez,
o melhor dos remédios.

Confesse
ao seu esposo ou a sua esposa o seu amor.
Isso fará com que
o relacionamento
se torne mais agradável e
os eventuais problemas se tornem
mais fáceis de superar.

Pense nisso e tome uma atitude agora.
Conjugue o verbo amar
no tempo presente.

Pense nisso!

Uma palavra de ternura,
um gesto de carinho,
uma declaração de amor,
são imensa força positiva
para a auto-estima de alguém
que se sente só ou em depressão.

Às vezes pensamos
que as pessoas sabem
o que sentimos por elas
e por isso não dizemos,
mas nem sempre elas adivinham.

Na dúvida,
não deixe de declarar seus sentimentos de afeto.
Essa atitude trará bem-estar
aos seus amores e
também a você.

Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento
Espírita, com base em texto intitulado
"Oh, how i loved her", de Hanonch Mccarty

Foto: Nieta Ede - TIRADENTES - MG - Janeiro 2011

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