sábado, 11 de junho de 2011

LÁGRIMAS: PALAVRAS DA ALMA

Lágrimas: palavras da alma
Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.


Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.

Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.

As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.

Em alguns momentos, elas contam histórias de dor, mas também têm na sua essência, algo de belo.

Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.

Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece.


Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d’água ou de um arco-íris.

Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.

Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.

Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.

Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.

Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade,
pela dor do erro cometido e do arrependimento.

Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos.

Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.

* * *

Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria,
nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.

Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.

E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.

Que o movimento seja no sentido da modificação íntima.

Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos
a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Redação do Momento Espírita.
Em 09.06.2011.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DEUS EXISTE?


Deus existe?

A pergunta ainda baila na mente de muitas pessoas.


Criaturas que se dizem agnósticas,

descrentes de Deus.

Pessoas que têm ideias muito próprias a respeito da Criação, como se a harmonia que a tudo rege não nos dissesse, em altos brados, que uma ideia diretriz comanda o Universo.
Mas,
para quem tem olhos de ver,
basta um perpassar de vistas pela natureza
para concluir pela
existência desse Criador incriado,
perfeição inigualável.

Como se poderia,
de outra forma,
admirar os campos de lavanda,
perfumados e coloridos?


Quando se admira o arco-íris, já nos indagamos quem o traça de forma tão perfeita, nos céus?

Quem dobra as pétalas dos botões, que se abrem em corolas brilhantes?

Quem coloca música tão diversa no cantar das águas do rio manso,
da cachoeira altíssima, das cataratas volumosas?

Como admirar a pétala aveludada de uma rosa, sem se perguntar quem nela colocou tanta maciez?

Quem dispôs que,
no mesmo canteiro de jardim,
que recebe o mesmo sol,
a mesma chuva,
sementes minúsculas que,
por vezes até se assemelham,
confundindo o leigo,
se tenha resultado tão diverso?


Aqui as rosas apresentam seu brilho nas pétalas,
ali os cravos espalham perfume,
logo além as margaridas se exibem,
enquanto o vento as vai despetalando e murmurando:
bem-me- quer, mal-me-quer,
ela me ama, ela não me ama...


Quem estabelece a rota dos astros no infinito?
Quem determina que a gravidade nos mantenha presos ao planeta,
enquanto ele gira vertiginosamente no espaço,
em dois movimentos constantes,
de rotação e translação?


Quem explica isso? Leis. Leis universais. Mas quem as estatuiu? Quem estabeleceu a rota do sol, das estrelas, das galáxias que se movem no infinito?

Quem criou a lei
que determina se perpetuem
nossos traços em nossos descendentes?
E que, ao demais,
é regida por uma lei de amor em que,
quando as etnias se mesclam,
as raças se misturam,
novos e belos espécimes aparecem?


Quem definiu que duas minúsculas gotículas originassem um novo ser?

A tudo isso,
o vento responde,
a cascata faz eco
e os astros estribilham em coro:

Deus! Senhor dos mundos! Senhor do Universo.

Foi Deus que tudo criou, concebeu e não cessa de criar, surpreendendo o homem a cada passo.

O homem que,
estudando,
observando,
se dá conta de que quanto mais descobre,
menos sabe e mais há por descobrir.

O infindável mundo de Deus, sem fronteiras, em constante expansão.

Um mundo que se agiganta no espaço e se esconde no microcosmo.

Um mundo a ser estudado para que se louve o seu Criador.

Um Deus Pai que a cada dia engendra um espetáculo na aurora e outro no crepúsculo.

Um Deus de amor
que compõe sinfonias
nas águas que descem dos montes
e nos filetes que escorrem
quase ocultos por entre pequenos seixos.

Um Deus
que dedilha sinfonias
na cabeleira do arvoredo e murmura canções na pradaria...

Um Deus! Um Pai! Nosso Pai!


Redação do Momento Espírita.
Em 30.05.2011.
Foto: Nieta Ede - Barbacena - 2010