segunda-feira, 25 de julho de 2011

UM HOMEM CHAMADO JESUS

Um Homem chamado Jesus
Certa vez,
um Espírito Sublime deixou as estrelas,
revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.

Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.

Durante anos,
de Suas mãos brotaram mesas e bancos,
onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.


Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia,
Ele preparou camas confortáveis e,
porque amasse a todos os seres viventes,
não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras
onde os animais pudessem vencer a fome.


Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira
e partiu pelas estradas poeirentas.


Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.
Seu canto atraía crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.
A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos
desamparados.


As harmonias que compunha
tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.

Como soubesse compor poemas de rara beleza,
subiu a um monte e
derramou versos de bem-aventuranças,
que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.

Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes,
saciando-lhe a fome física.

Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava impregnado o perfume de Sua presença.

Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem.

Uma pobre mulher enferma
tocou-Lhe a barra do manto
e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.

Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.

Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra,
defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.

Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.

Olhou para a figueira
e convidou um cobrador de impostos
a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.

Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.

Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade,
para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.

Seu nome é Jesus,
o Amigo Divino
que permanece de braços abertos,
declamando os versos do Seu poema de amor:
Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...


Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 3 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15, ed. Fep.
Em 25.07.2011.

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