“Não andeis , pois, inquietos”- Jesus ( Mateus, 6;31)
Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.
O Mestre,
que preconizou a oração e a vigilância,
não aconselharia a despreocupação do discípulo
ante o acervo do serviço a fazer.
Pede apenas o combate ao pessimismo crônico.
Claro que nos achamos em pleno trabalho,
na lavoura do senhor,
dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
Ainda nos defrontamos,
inúmeras vezes,
com pântanos e desertos,
espinheiros e animais daninhos.
Urge,
porém,
renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados,
aprendendo a confiar no
Divino Poder que nos dirige.
Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
Sentem-se nas trevas, ainda quando o Sol fulgura no zênite.
Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
Marcham atormentados por desconfianças atrozes.
E,
por suspeitarem de todos,
acabam inabilitados para a
colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos,
inquietam-se,
com respeito a frivolidades de toda sorte e,
se pudessem,
pintariam o firmamento
à cor negra para que
a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
Na Terra,
Jesus é o Senhor que se fez servo de todos,
por amor,
e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos.
A confiança dele abrange as eras,
sua experiência abarca as civilizações,
seu devotamento nos envolve há milênios....
em razão disso,
como adotar a aflição e o desespero,
se estamos apenas começando a ser úteis?
Vinha de luz – Emmanuel, psicografia Chico Xavier – item 86.
Foto: Nieta Ede - Macacos - Janeiro 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário