sexta-feira, 20 de maio de 2011

SAIBAMOS CONFIAR

“Não andeis , pois, inquietos”- Jesus ( Mateus, 6;31)


Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.


O Mestre,

que preconizou a oração e a vigilância,

não aconselharia a despreocupação do discípulo

ante o acervo do serviço a fazer.


Pede apenas o combate ao pessimismo crônico.


Claro que nos achamos em pleno trabalho,

na lavoura do senhor,

dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.


Ainda nos defrontamos,

inúmeras vezes,

com pântanos e desertos,

espinheiros e animais daninhos.


Urge,

porém,

renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados,

aprendendo a confiar no

Divino Poder que nos dirige.


Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.


Sentem-se nas trevas, ainda quando o Sol fulgura no zênite.


Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.


Marcham atormentados por desconfianças atrozes.

E,

por suspeitarem de todos,

acabam inabilitados para a

colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.


Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos,

inquietam-se,

com respeito a frivolidades de toda sorte e,

se pudessem,

pintariam o firmamento

à cor negra para que

a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.


Na Terra,

Jesus é o Senhor que se fez servo de todos,

por amor,

e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos.

A confiança dele abrange as eras,

sua experiência abarca as civilizações,

seu devotamento nos envolve há milênios....

em razão disso,

como adotar a aflição e o desespero,

se estamos apenas começando a ser úteis?


Vinha de luz – Emmanuel, psicografia Chico Xavier – item 86.

Foto: Nieta Ede - Macacos - Janeiro 2011

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