sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

COOPERAÇÃO



A Espiritualidade Superior ensina que o isolamento é contrário à natureza humana.


Segundo ela,

o homem é instintivamente gregário por motivos providenciais.


Ele precisa progredir e o progresso é sempre fruto da colaboração de muitos.


Em regra,

o homem busca a vida em sociedade por razões pessoais.


Ocorre que as criaturas possuem diferentes habilidades e caracteres.


Mediante o convívio,

elas se aproveitam dos talentos recíprocos e aprendem umas com as outras.


Justamente por isso,

a força de uma sociedade advém da diversidade de seus integrantes.


Quando a diversidade é valorizada, tem-se um organismo social dinâmico e eficiente.


Ao contrário,

toda tentativa de uniformização,

com intolerância ao diferente, implica enfraquecimento.


Pode-se entender que vigora no âmbito humano uma Lei geral de Cooperação.


Ela se apresenta nos mais variados contextos, dos triviais aos sublimes.


Por exemplo,

Jesus encarnou na Terra para ensinar e exemplificar a vivência do bem,

na conformidade dos desígnios Divinos.


Dotado de extremas sabedoria e pureza, ainda assim buscou companheiros para auxiliá-lO na tarefa.


Escolheu doze Apóstolos,

aos quais ministrou os mais variados ensinamentos.


Orientou-os, burilou-os e amparou-os

para que no tempo devido sustentassem a vivência do Evangelho no mundo.


Os Apóstolos eram diferentes entre si.


Havia os reflexivos, os exaltados, os emotivos e os práticos.


Jesus a nenhum desprezou.


Antes, soube aproveitar suas diferentes habilidades para o sucesso da empreitada evangélica.


Certamente,

ao assim agir,

o Mestre Divino sinalizou a importância da cooperação e da tolerância.


Dotado de poderes magnéticos desconhecidos e de extraordinária sabedoria,

nem por isso quis fazer tudo sozinho.


Soube dividir o peso da tarefa com homens rudes e que não O compreendiam bem.


Esse eloquente exemplo demanda detida reflexão.


A vida em sociedade nem sempre é fácil.


Entre pessoas de visões e habilidades diversas, por vezes surgem discussões e desentendimentos.


Ocorre que o bem pujante nunca é obra de um homem só.


Toda realização de importância é sempre fruto do esforço de incontáveis envolvidos.


Apenas é preciso ser tolerante para conviver com o diferente.


A fim de que o melhor resultado surja, importa aprender a admirar opiniões divergentes.


Não apenas tolerá-las, mas valorizá-las, no que apresentem de positivo.


Sem dúvida, é possível agir sozinho na luta por um ideal.


Ocorre que,

quando várias mãos se juntam, o bem se multiplica e expande.


Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 10.02.2011.

Foto: Nieta Ede - Belo Horizonte - MG - Fevereiro 2011 -

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